Por não ter controle sobre a Polícia Federal, Bolsonaro sabe que quando todas as provas contra Carlos forem reunidas, muita coisa vazará para a imprensa, abrindo uma crise monumental que ficará difícil de ser administrada, diz o Correio.
O Correio ainda diz que a mesma equipe que trabalha na investigação aberta pelo Supremo para apurar Fake News tocará o inquérito que apurará os responsáveis pelas manifestações pró-ditadura, nas quais Bolsonaro foi a grande estrela. Delegados federais ouvidos pela Globonews atribuem a investiga contra Valeixo, atual diretor geral da PF e que Bolsonaro já avisou que irá demitir ã abertura desse segundo inquérito.
Suspeita-se que Carlos Bolsonaro também esteja por trás do movimento que defende o fechamento do STF e do Congresso e a volta do AI-5. Os policiais federais dizem que não vão economizar nas investigações, destaca o Correio
Se conseguir demitir Valeixo, Bolsonaro terá que aceitar a demissão de Sérgio Moro do Ministério da Justiça. Entre escolher ficar com um ministro pelo qual já não tem tanto apreço e proteger o filho, o presidente optará pela segunda opção.
Segundo o Correio, de qualquer forma, com ou sem Valeixo no comando da Polícia Federal, os agentes estão amontoados de provas contra os ataques ao Supremo e à democracia. E isso poderá se tornar público rapidamente, sobretudo dependendo do nome que o presidente da República escolher para o comando da corporação.